A 14ª Regional de Saúde de Paranavaí registrou neste ano seis casos positivos de gripe A (H1N1) em sua área de atuação. A informação prestada pelo médico Marcelo Reis Campos Silva, da Regional, retifica a informação divulgada no último Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde, publicado no dia 2 deste mês. Neste documento, a região teria registrado apenas três casos confirmados da doença.
Como no boletim anterior, o registro era de seis confirmações e um relatório da própria regional informava cinco casos positivos, a reportagem consultou a 14ª RS para que explicasse as divergências.
Como no boletim anterior, o registro era de seis confirmações e um relatório da própria regional informava cinco casos positivos, a reportagem consultou a 14ª RS para que explicasse as divergências.
Os dados reavaliados mostram o registro de três casos em Paranavaí (sendo que um deles foi notificado inicialmente pela Regional de Maringá, onde a pessoa foi tratada), dois em Querência do Norte, todos com comprovação laboratorial, e um caso de Loanda, que foi denominado de quadro clínico epidemiológico.
Neste balanço ainda não constava a morte por suspeita de gripe A, registrada anteontem em Paranavaí.
Na última terça-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou o início da fase pós-pandêmica da gripe H1N1. Isso significa que o vírus continua circulando no mundo, mas junto com outros vírus sazonais (da gripe comum) e em intensidade diferente entre os países. Alguns deles, como Índia e Nova Zelândia, ainda têm apresentado epidemia pela gripe H1N1.
De acordo com a OMS, o monitoramento epidemiológico mostrou que o vírus H1N1 não sofreu mutação para formas mais letais, a resistência ao antiviral fosfato de oseltamivir não se desenvolveu de forma importante e a vacina se mostrou uma medida eficaz para proteger a população.
Essas evidências contribuíram para a decisão de mudar o nível de alerta para fase pós-pandêmica. No entanto, a OMS alerta que, mesmo com a mudança de nível, o monitoramento e as ações preventivas devem continuar, especialmente em relação aos grupos mais vulneráveis para desenvolver formas graves da doença, como gestantes, portadores de doenças crônicas e crianças menores de dois anos.
FONTE: DIARIO DO NOROESTE 14/08/2010 (SÁBADO)