História do Municipio

Querência do Norte é um município brasileiro do Estado do Paraná. A economia do município é predominante agrícola e os solos do mesmo apresentam boa produtividade e solo fértil para as mais diversas culturas. O começo de sua colonização ocorreu na década de 50, promovido pela empresa Brasil Paraná, definiu o traçado urbano da sede do Municipio de Querência do Norte, após três anos em 1953, já chegavam os primeiros colonos vindos do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Região Nordeste. Criado através da Lei Estadual N°253, de 26 de Novembro de 1954, foi instalado oficialmente em 5 de Dezembro de 1955, sendo assim desmembrado de Paranavaí.

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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Produtores de arroz do baixo Ivaí reclamam do preço do cereal

Com cerca de 80% da safra colhida e apenas 10% desse total comercializado produtores de arroz irrigado da região de Querência do Norte reclamam do baixo preço, e apontam a entrada de arroz dos países do Mercosul como principal fator para queda no preço do cereal nacional. “Os preços estão muito abaixo do preço mínimo praticado pelo governo, estamos vendendo a saca de 60 quilos por R$ 24,00 enquanto que o preço mínimo do governo é de R$ 32,63”, afirmou Kleber Canassa, presidente da Associação dos Produtores de Arroz Irrigado do Paraná. 

Enquanto não há melhoras nos preços, os armazéns e silos das cooperativas estão cheios de arroz. Os beneficiandores esperam o preço melhorar. 

Para Canassa, uma das alternativas para amenizar o problema é a realização de mais leilões da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), atualmente 20,23% da capacidade de armazenamento de grãos da Conab está ocupada com arroz nacional. 

Outra reivindicação dos produtores é redução nos valores dos insumos utilizados na produção. Hoje o produtor gasta cerca de R$ 34,00 para produzir uma saca de 60 quilos, quando o valor mínimo, que não vem sendo praticado, é de R$ 32,63 para a mesma saca, caso o grão seja de boa qualidade, caso contrário, o valor é ainda menor. 

“Estamos vendendo arroz R$ 10,00 a menos do valor de custeio. Nós do Paraná estamos aderindo ao movimento nacional contra a entrada de arroz do Mercosul. Essa questão não é um problema apenas do Paraná”, declarou Canassa. 

Com a criação do Mercosul países com Paraguai e Argentina comercializam toda a sua produção com o Brasil livre de qualquer tributação, enquanto que o produtor brasileiro sofre com a tributação feita em todas as fases do processo de produção. Só para se ter uma ideia da desigualdade que o Mercosul tem promovido em relação a produção de arroz, um trator para o produtor brasileiro custa o dobro em relação aos paraguaios. “Um trator de R$ 150 mil aqui no Brasil sai por R$ 70 mil no Paraguai, detalhe o trator é feito no Rio Grande do Sul”, desabafou Canassa. 

Com a baixa nos preços os 250 produtores do baixo Ivaí, ficam na expectativa de melhora nos valores pagos. A região de Querência do Norte é responsável pela produção de 70% do arroz consumido no Paraná. Uma outra medida apontada pelos produtores é o exportação de 2 milhões de toneladas do cereal, o que regularizaria o preço. “O preço ideal para o produtor não ficar no prejuízo é de R$ 37,00 a R$ 40,00 a saca de 60 quilos”. 

Já o consumidor não está sentindo os reflexos da grande oferta do cereal, que seria a diminuição nos preços nos mercados, onde os valores variam de R$ 7,00 a R$ 10,00, para as marcas mais populares do arroz tipo 1. “Alguém está ganhando muito com o arroz, sei que não somos nós consumidores e nem os produtores”, declarou a consumidora Maria da Penha.



FONTE. Diário do Noroeste e Kleber Canassa

O Ilustre Pioneiro deixou uma frase. . .

"O consumismo asfixia o pensamento entorpece o atuar e nos desconecta do universo!" - Noé Brondani