Ministro da Integração, Fernando Bezerra e o deputado Zeca Dirceu em audiência
Foto: Adalberto Marques / MI
Em audiência com o Ministro da Integração, Fernando Bezerra, na última semana, o deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR) salientou a importância de investimentos federais serem realizados na parboilização do arroz por meio da Cooperativa de Comercialização e Reforma Agrária (COANA) em Querência do Norte. O arroz parboilizado é aquele que passa por um pré-cozimento onde os grãos de arroz são agregados uns aos outros visando evitar a perdas de grãos quebrados no momento da colheita e consequente comercialização.
Tramita desde maio no Ministério uma proposta de convênio no valor de R$ 3.999.986,00, sendo que R$ 79.999,72 será a contrapartida da prefeitura. O objetivo é a aquisição de equipamentos para a parboilização do arroz.
“Não tenho dúvidas que o projeto se concretizará, pois o ministro sinalizou positivamente à ideia. Além disso, estamos tendo um apoio muito grande da bancada de deputados federais do Paraná, dos senadores e da Ministra Gleisi Hoffman que conhecem bem a realidade do Noroeste do Paraná. Acredito que, até o fim do mês, o recurso já esteja empenhado”, afirmou o deputado Zeca Dirceu após a audiência.
No município de Querência do Norte há em torno de 400 famílias de pequenos agricultores assentados da reforma agrária que dependem da atividade do arroz irrigado para sua sustentação econômica. Através da COANA, os agricultores já organizaram a comercialização do arroz mas falta-lhes ainda uma estrutura de armazenamento e equipamentos para parboilização do arroz, muito essencial para diminuir as perdas com grãos quebrados no momento da colheita.
Estima-se que 9000 toneladas de arroz são perdidas anualmente por causa de grãos que se quebram, o que pode ser evitado com a parboilização. “Entendo que o projeto se encaixa perfeitamente nos critérios e necessidades do governo federal. A COANA tem uma história fantástica de muitos anos e tem os seus produtos muito bem articulados com os programas de compras diretas de alimentos o governo. É a reforma agrária que deu certo no Brasil”, concluiu Zeca.